SPORT CLUB INTERNACIONAL

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MUNDIAL FIFA: EU TENHO.

SERÁ QUE A FIFA VAI PERMITIR?

SERÁ QUE A FIFA VAI PERMITIR QUE ESCREVAMOS FIFA AQUI NO NOSSO BLOG? NÃO PORQUE SE A FIFA DISSER QUE NÃO É PRA ESCREVER FIFA, NÓS NÃO ECREVEMOS FIFA, MAS SE A FIFA NÃO FALAR NADA: "FIFA NELES!!"

Quantos Colorados Acessaram o CASA DO SAM:

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

COLORADO ATÉ DE BAIXO D'ÁGUA

Por coincidência ou não, o árbitro Luis Antonio Silva Santos, o mesmo que teve a irresponsabilidade de autorizar o jogo contra o santos, achou que ontem o campo do Beira-Rio tinha condições de jogo. Não tinha.

Novamente, uma vitória por 1x0 do Inter, que nessas condições sempre é goleada. Seria no mínimo leviano da minha parte chegar aqui e tentar analisar o jogo, a atuação da equipe ou algum desempenho individual. Ainda bem que no aquabol o Colorado tem se dado bem.

O grande destaque ontem foi a torcida, que mesmo com o tempo horroroso que estava ainda compareceu em peso ao estádio. Tem muito time que com domingo de sol e jogo às 16h não bota 13.500 torcedores na arquibancada. No jogo dos elementos, o vento foi o Minuano, o furacão paranaense foi uma brisa, a água quase foi o destaque mas o vermelho do fogo e da paixão colorada é realmente o mais lindo de todos.

A grande discussão da partida, obviamente, foi o pênalti que resultou na vitória vermelha. Foi fora da área, não foi pênalti, juiz errou, o Alex não tem nada a ver com isso, bateu na catega, ganhamos. Daí já vieram as teorias que tão querendo ajudar o Flamengo. Não sei de nada disso, sei que sim, o Inter foi beneficiado ontem pelo erro da arbitragem, assim como tinha sido prejudicado semana passada contra o botafogo de palha. E se vão reclamar da arbitragem, que tal rever o lance onde, já com um jogador expulso, o zagueiro vai lá e faz uma entrada criminosa no Adriano pela ponta direita? Era pra ter acabado o jogo com 9...

Cagadas: Alex tomou o 3º amarelo por ir comemorar o gol com a torcida. Pô, Alex, tu vem jogando bem, tá se firmando no time de novo, vai fazer falta contra o fluminense. Índio também tomou o 3º, então talvez a gente veja a estréia do Douglão. E Rubinho, não pode errar aquele gol. Ah, mas tava com bola molhada, o zagueiro atrapalhou a visão, tava pensando na morte da bezerra, não me interessa. Não pode perder aquele gol. Ponto.

Positivas: na falta de condições de jogar futebol, o Inter mostrou muita garra, disposição e atitude, buscando sempre a vitória. Agora o diretor de futebol da brisa paranaense vir declarar que sabia que seriam roubados aqui, faz favor, vai redigir texto contra o pessoal da azenha ou mandar teu time jogar e não passar os 90 minutos covardemente se defendendo e com o goleiro fazendo cera pra segurar um empate em 0x0.

Para os amigos paranaenses, um abraço, melhor sorte pra vocês nas próximas partidas. Mas realmente o time de vocês tá muito fraco. Não levem a mal, mas aqui a gente sabe bem: time que tem o Claiton de titular não dá pra respeitar. Impressionante como os anos passaram e ele continua o mesmo. Às vezes isso é elogio. No caso dele não é. Mais chora e dá porrada que qualquer outra coisa.

E era isso. Valeu a garra, time! Agora é na quarta contra os cariocas em casa.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

NOVAS PROJEÇÕES

Com a chegada do Abel parece-me que o grupo colorado está mais confiante. Já não nega-se que no período do Alexandre Gallo existiam múltiplos problemas de relacionamento, o mais noticiado com Christian.

A postura de Abel, que deixa claro que quer reforços para o grupo, me agrada. Não podemos ficar adiando nossa recuperação no campeonato, estamos a 18 rodadas para o término.
Abel quer um zagueiro e um atacante.

O caso Fernandão também me deixa preocupado, o jogador negou-se a fazer uma cirurgia no inicio do ano e preferiu tentar recuperar-se com fisioterapia e tratamento, voltou e sentiu a novamente a lesão. Não tem perspectiva de volta.

Ainda não tenho a necessária confiança para acreditar que irmos realmente conseguir uma vaga para a libertadores, muito menos pensar em título. Isto deve-se a nossa atual posição na tabela e a última rodada, que apaesar de termos conseguido uma resultado não tão ruim assim, os nossos adversários para as vagas na libertadores venceram.

Os próximos dois jogos em casa podem nos dar um novo alento e talvez consigamos ficar entre os 4 primeiros colocados.

O jogo contra o Atlético Paranaense marca a estréia do novo técnico do time curitibano, mesmo que coinsidere que uma vitória não é tão difícil, isto pode ser um empecilho a mais.

Os desfalques do Colorado também são muitos, espero uma vitória apenas e nada mais. Não precisa jogar bem nem dar show, basta vencer.
Vamo Vamo!!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Lembra e chora, Colorado!

Eu lembro de ver o INTER perder a final da Copa União para o Flamengo.

Eu lembro de ver o INTER perder a final do Brasileiro para o Bahia.

Eu lembro de ver o INTER perder a semifinal da Libertadores para o Olímpia.

Eu lembro de ver o INTER não ganhar um jogo sequer na Libertadores de 93.

Eu lembro de uma época em que ficar entre os oito primeiros do Brasileirão era o máximo, e de quase nunca ver o INTER lá.

Eu lembro de ver jornais dizendo que o INTER seria rebaixado por não pagar suas dívidas.

Eu lembro de ver o INTER perder para um Bragantino já rebaixado.

Eu lembro de ver o INTER perder para o Ypiranga de Erechim e ficar de fora da final do Gauchão.

Eu lembro de ver o INTER perder o Gauchão para o Juventude no Beira-Rio.

Eu lembro de ver o INTER perder uma semifinal de Copa do Brasil por 0 x 4 no Beira-Rio.

Eu lembro de ver o INTER vender ingressos a R$ 1,00 e apagar as luzes do Beira-Rio para permanecer na 1ª Divisão.

Eu lembro de ver patrolas da Prefeitura derrubando cercas no Beira-Rio.

Eu lembro de ver um Presidente abrindo um cofre e contando moedas no Beira-Rio.

Eu lembro de ver o INTER mandar o Dunga embora de uma forma que me envergonha até hoje.

Eu lembro de ver o INTER ficar mais de três anos sem ganhar gre-NAL.

Eu lembro de ver o INTER precisar ganhar um jogo fora e depender de quatro resultados paralelos para não ser rebaixado.

Eu lembro de achar que o mais difícil não eram os resultados paralelos, mas o INTER vencer.

Eu lembro de tudo isso porque me lembro da chacota dos rivais e da dor que, calado, eu tinha que suportar.

Eu lembro que até o nome do meu time era motivo de deboche.

Mas eu vi e vivi isso tudo e me tornei ainda mais forte.

Eu lembro de ver o INTER ganhar um gre-NAL na casa do adversário depois de anos de humilhação.

Eu lembro de ver o INTER ser humilde e de disputar um Gauchão como uma Copa do Mundo, valorizando cada vitória no interior.

Eu lembro de ver o INTER voltar às competições internacionais.

Eu lembro de ter valorizado um jogo contra o Junior de Barranquilla como se fosse o Mundial de Clubes FIFA.

Eu lembro de ver o INTER disputar e vencer o Campeonato Brasileiro de 2005.

Eu lembro de ver Tinga sofrer pênalti no Pacaembu.

Eu ainda sinto, todo santo dia, a dor pela roubalheira de Zveiter e Márcio Rezende de Freitas.

Eu lembro de ver o INTER desistir de uma ação judicial por ameaças da CBF e da Conmebol.

Eu lembro de ver o INTER voltar à Libertadores 17 anos depois.

Eu lembro de ver o INTER vencer no Uruguai com um golaço do Rentería.

Eu lembro de ter chorado quando o INTER fez um gol na altitude de Quito.

Eu lembro da defesa do Clemer no último lance contra a LDU.

Eu lembro de ter exorcizado o fantasma do passado na semi-final contra o Libertad.

Eu lembro de ver Sóbis e alguns mil colorados calarem 70 mil no Morumbi.

Eu lembro de ver Fernandão se atirar no chão e estufar as redes no Beira-Rio.

Eu lembro de ver Tinga ser expulso por fidelidade a Deus.

Eu lembro de ver Clemer defender uma bola no ângulo aos 45 do segundo tempo.

Eu lembro de ver o INTER CAMPEÃO DA LIBERTADORES e de cair exausto, aos prantos, no cimento gelado e molhado do Beira-Rio.

Eu lembro de ver Fernandão erguendo a taça.

Eu lembro de ver Sóbis carregar uma bandeira gigante no Beira-Rio e de chorar sentado no gramado.

Eu lembro de ver o Pato acabando com um jogo no Palestra Itália.

Eu lembro de ver o INTER embarcar rumo ao Japão, numa manhã quente de dezembro.

Eu lembro de ver o INTER no Jornal Nacional, com reportagens de Marcos Uchôa.

Eu lembro de ver o INTER treinando com roupas de inverno, luvas e toucas ninja.

Eu lembro de ver o INTER vencer o Campeão Africano em Tóquio.

Eu lembro de ver o INTER entrando todo de branco em Yokohama.

Eu lembro de ver o INTER perfilado junto ao Barcelona.

Eu lembro de ver o INTER forte, aguerrido, bravo e repleto de virtudes.

Eu lembro de ver Fernandão dando carrinhos dentro da área de defesa.

Eu lembro de ver Ceará não deixando Ronaldinho respirar.

Eu lembro de ver o Índio deitado no gramado com o nariz sangrando.

Eu lembro de ver Iarley puxando um contra-ataque mortal.

Eu lembro de ver o INTER fazer 1 x 0 no Barcelona.

Eu lembro de ver Clemer defender uma bola no ângulo chutada por Deco.

Eu lembro de ver todos os colorados do mundo tirando com os olhos o chute de Ronaldinho na cobrança de falta.

Eu lembro de ver o INTER CAMPEÃO DO MUNDO.

Eu lembro de ver Fernandão levantando a taça FIFA.

Eu lembro de ver o INTER sobrevoar Porto Alegre e ver o Beira-Rio lotado à sua espera.

Eu lembro de ver as ruas lotadas de colorados.

Eu lembro de ver o INTER retornar triunfante ao Beira-Rio.

Eu lembro de ter chorado muito de alegria naquela tarde.

Eu lembro de ver o placar do Beira-Rio: INTER 1 x 0 Barcelona.

Eu lembro de ver o INTER conquistar a TRÍPLICE COROA.

Hoje, faz um ano que a vida de todos os colorados começou a mudar.

Na verdade, essa mudança começou antes, mas seu marco deu-se em 16 de agosto de 2006.

Quando lembro desse dia, lembro-me de todo o sofrimento do passado e choro.

Choro por que segui firme, choro porque fui fiel.

Choro porque nada pode nos separar do INTER e, mesmo que não viessem as grandes conquistas, o INTER para sempre iríamos amar.

Parabéns, INTER! Parabéns, COLORADOS! Feliz Aniversário de 1 ano!

1 ano de vida nova! Feliz Aniversário a todos!

Fonte: http://inteeeer.googlepages.com/home

16 DE AGOSTO DE 2006: A noite das asas vermelhas.

Naquele dia, eu acordei sem ter dormido. Como nas últimas semanas, meu trabalho não rendeu. Sarcástico, o relógio fazia troça da minha cara, dando passos para trás. O Tempo deve ter tirado férias. Antes de sair para ver o jogo fiz uma leitura do "O livro dos Espiritos" de Alan Kardec. Precisaria de uma palavra de apoio ou consolo.

No caminho para a casa do Alexandre, onde faríamos um churrasco e veríamos o jogo, sozinho, eu pensava no que poderia acontecer. Fiz um giro em todas as possibilidades. Da alegria infinita à tragédia fúnebre. Minha única certeza era de que, independente do desfecho da noite, eu continuaria colorado. Como quando nasci. Como quando hei de renascer. Nesse mundo. Ou em outro. Já não parecia estar só. Sentia uma estranha presença. Como se me observassem. Tive a impressão de ver asas vermelhas cruzando o céu.

Em vários prédios os pendões encarnado e branco tremulavam. Lindas e bagualas como o Pampa. Novamente, éramos nós contra o mundo. Éramos Farrapos de uma nova era. Maragatos de chuteira. Peleando em grito e canção. O colorado é a hipérbole do gaúcho.

Meu rádinho inseparável notíciava que as filas que circundavam o templo alvi-rubro eram semelhantes a veias. Por elas, corria sangue de um rubro único, apaixonado. Bombando amor em quantidade inimaginável para dentro do estádio. Nas arquibancadas, 60 mil irmãos se acotovelavam, na esperança de ver e viver o momento mais importante desde que o S, o C e o I se entrelaçaram. Juntos, escreviam a história.

Quando a Academia do Povo apareceu, o concreto começou a arder. Como se abrissem as portas do Inferno, a arena um dia imaginada por Ephraim Pinheiro Cabral virou um caldeirão homérico. A fumaça brotava de baixo do gramado, do aterro, da água fervente, do umbral, e se espalhava pelo ar, tomando o mundo.

Apavorada, a torcida adversária se ajoelhava, pedindo clemência a Deus. Convicta de que o juízo final era chegado. Não haveria salvação. Deixariam a vida embalados por um réquiem de milhares de vozes coloradas. Teriam uma morte doce e vermelha. Mas ainda não era hora.

Antes de chegar até meu destino, novamente, notei asas rubras rasgando a penumbra. Um delírio. Ou não.

Postamo-nos em frente a tv. E com o breu dissipado, a bola rolou. O Beira-Rio pelava. Pulsava. Uma corrente de força desconhecida cruzava as estruturas da casa do Clube do Povo. O chão dava choques. Eletrizava de vibração quem nele pisava. A cada passe são-paulino, o Gigante bufava. Trovejava. Enviava raios em forma de gritos, apupos e xingamentos. Até que a terra tremia, e o time de Abel Braga recuperava a posse. Eu não via jogadores. Não identificava feições, nomes ou números. As camisas vermelhas jogavam sozinhas. O manto sagrado corria por vontade própria. Vida própria. Marcava. Bicava. Urrava. Transpirava. Rasgava a grama. Levantava a leiva. Batalhava cada segundo como o último. Era raça, amor e algodão. Era guerra. Era guerra!

Em novo flash, vi uma mão etérea tocando a bola e tirando-a do domínio seguro de Rogério Ceni. Empurrando-a até Fernandão. Até a explosão. Até o delírio incontido de uma nação. O sonho quase secular começava a ganhar forma de América. Chorando e sorrindo, a família colorada teve a certeza de que sairia dali para um carnaval adiado há três décadas.

No intervalo, ninguém podia imaginar o sofrimento reservado para o segundo tempo. O gol de Fabão foi uma injeção cavalar de ansiedade. Retesou músculos. Fechou semblantes. Empalideceu. Assassinou unhas. Arrancou cabelos. Despertou tiques. Com o rosto enfiado entre as mãos, eu pedi ajuda.

A partida foi reiniciada, mas algo fora do gramado me chamou atenção. Em cima da marquise central da superior, uma figura cintilava. Trajava vestes encarnadas e trazia às costas inenarráveis asas da mesma cor. A plumagem do arcanjo rubro descia dos céus e roçava a coréia. Estático, com as mãos abertas, parecia abençoar a multidão,alheia à sua presença. Meu coração não batia. O espectro fechou os olhos e apontou a destra para a goleira do placar eletrônico. A goleira de Figueroa. A goleira do gol mil. A goleira iluminada. A goleira divina. Seguindo o seu movimento, enxerguei Tinga se agachar e ouvi o Gigante gritar como nunca havia feito antes. As lágrimas embaçaram minha visão. Me voltei para o telhado que traz a inscrição da maior torcida do Rio Grande. Mahicon Librelato não estava mais lá.

A loucura que tomou conta do Beira-Rio parecia o prenúncio da tranqüilidade, mas logo foi interrompida pela expulsão do lanceiro negro da Restinga. A pressão são-paulina teve proporções inéditas no futebol brasileiro. Nunca, um time foi tão acossado e amassado dentro de seu próprio campo. Lenílson aproveitou a falha de Clemer, e o mar vermelho petrificou. Colorados de ontem e de hoje se desesperavam. Pediam o fim do jogo. Temiam o pior.
Suplicavam a América.

O filme de todos os fracassos e derrotas do Internacional passou na minha mente. Revivi meus 26 anos de espera e apoio incondicional. Minha existência marcada pela defesa das cores do clube. Por insultos e flautas. Por humilhações e soberbas. Por raiva contida e choro. Minha vida do ‘quase’. Do vice. De títulos que não pareciam feitos para mim. De glórias guardadas apenas para os outros.

Enquanto minhas lágrimas molhavam o ramo verde que trazia no peito, o serafim colorado pairava de novo sobre o Gigante. Dessa vez, não estava só. Um séquito de incontáveis espíritos desciam por suas asas e entravam em campo. Vi jogadores com trajes do início do século passado. Todo o primeiro escrete de 1909. Vi os irmãos Poppe Leão, Vicente Rao e Penha. Vi Pirilo, Javel e Risada. Vi Tesourinha e o Rolo Compressor. Vi o português Pinheiro Borda, Meneguetti, Funchal, Teté, Mestre Ênio Andrade, Abílio dos Reis e tantos outros que defenderam com honra o clube nascido da negação. Vi Nelson Silva puxando consigo uma fila sem fim de colorados anônimos cantando o Celeiro de Ases.

Todos rumaram para trás do contestado camisa 1 e formaram uma barreira intransponível. Nada, desse ou de qualquer mundo, passaria por ali.

Horácio Elizondo apontou o centro do campo, e o estouro de lágrimas e risos expandiu o universo para muito além do infinito. O anjo rubro e branco fez o Beira-Rio levitar. Tal qual um cometa, o monstro sagrado de concreto voou por toda a América, pintando o continente de um vermelho sangüíneo e brilhante, ainda não visto nesse planeta. Dos céus, querubins e seres imortais choravam desde a madrugada anterior, emocionados e ressentidos por não terem alcançado a graça de ser colorado. Banhada e abençoada pelas lágrimas celestes, a nação das cinco estrelas não conseguia compreender o tamanho da felicidade que vivia. O predestinado camisa 9 ergueu a taça sobre a cabeça e tocou os pés de Deus. Aquele time, aquela torcida e aquela geração haviam ido, definitivamente, aonde ninguém fora. O Internacional não é maior do que tudo. Mas é tudo o que há de maior.

Na noite das asas vermelhas, eu vi o Internacional campeão da América. Eu fui o Internacional campeão da América. Mais do que ontem e menos do que amanhã, eu sempre serei Sport Club Internacional.

Campeão da América de 2006.

Adaptado de "Histórias Coloradas II"

sábado, 11 de agosto de 2007

Abelão Voltou!

Atendendo aos pedidos do Jóia, numa das últimas postagens, ele está de volta: Abel Braga. A melhor notícia é que não seremos mais obrigados a agüentar o Gallo. E eu vou além, assumo desde já que me agrada ter o Abel de volta ao clube.

Espero que o tempo em que esteve fora tenha servido para amenizar o desgaste natural na época em que foi embora. É lógica do futebol que um treinador precisa de tempo para obter resultados, mas também acredito que chega uma hora em que uma comissão técnica não consegue tirar o máximo de um plantel. Esse para mim foi um dos fatores que contribuiram para o mal começo da temporada.

Embora ouça comentaristas dizerem que temos o mesmo grupo do ano passado, penso o contrário. Alguns refugos já foram embora (vieram outros, é verdade), vendemos nossa certeza de bom futebol, perdemos o Fernandão por lesão e trouxemos reforços de qualidade. Para todos os efeitos, nosso plantel é outro. E com as novas opções confio que o Abelão pode retomar o trabalho e fazer o time render o máximo.

O maior desafio do novo/velho treinador é conseguir uma seqüência de resultados positivos, mas que seja fruto de um time que jogue bom futebol. Continuo sonhando em ver o Inter jogar com regularidade nesta temporada.

Seja bem-vindo de novo, Abel! Confio em ti!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

FAZ UM ANO!!

O dia 9 de agosto é uma data simbólica para todos nós, Colorados. Há um ano, conseguíamos aquela que, até então, era a maior vitória da história do clube. E quem não se lembra daqueles 2 a 1 conquistados em pleno Morumbi, na final da Libertadores, contra o São Paulo? Dois golaços de Sóbis e um golzinho dos paulistas no final. E poderia ser mais, já que foi um verdadeiro chocolate.

Como disse o Pedro Ernesto Denardin, da Gaúcha, na transmissão, o "Inter rasgou e pisou em cima da camisa do Campeão do Mundo", que o São Paulo era na época. É de arrepiar retomar estas lembranças. 9 de agosto de 2006! Bem que poderia ser um dia marcado por epopéias como esta que está abaixo:

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

PACIÊNCIA ACABANDO....

Mesmo tendo consciência de que um técnico dificilmente perderia o cargo em razão de uma derrota para o Palmeiras em SP, a menos que esta fosse muito vexatória, acho que o técnico Gallo não deve durar muito no Beira-rio.
Fui um dos que mais paciência teve com a atual direção e com o atual técnico, entendia que era preciso dar tempo para que o trabalho desse frutos. Pois agora percebo que o Gallo não é técnico para iniciar e organizar o trabalho em um clube. Da escola do Vanderlei Luxemburgo o Gallo aprendeu uma das lições apenas, e ainda assim pela metade, que é a de mudar o time, ele não é como o Muricy que mesmo vendo o time perder não muda nada, apenas aos 30° do segundo tempo faz a primeira substituição. Porém o Gallo, geralmente, modifica errado, o que não sei se é pior ou melhor. Além do mais a cada jogo apresentam-se inúmeras alterações, no time que sai jogando e no banco de reservas inclusive, estamos voltando a um tempo em que não sabíamos a escalação de nosso time, e esta é uma época não tenho nenhuma saudade. Não preciso enumerar os problemas que a prática de modificações constantes pode causar a um time.

Além do Gallo existem outras questões para as quais não encontro explicações plausíveis no Dpto de Futebol do Colorado, são jogadores contratados depois de inúmeras negociações, disputas com outros clubes, que quando chegam ao Beira-rio não são valorizados e não são relacionados. Outros são titulares e de uma hora para outra são dispensados.
Parece-me que estamos sofrendo com o "milagre da multiplicação dos caciques", uma das peculiaridades dos times que ganham títulos de expressão. Nestas horas sempre multiplicam-se os "colaboradores" e pseudo-entendedores de futebol.
Entendo que as duas partidas próximas devem encaminhar a situação do técnico colorado, e aí, se este for demitido, uma coisa já me tranquiliza, Joel Santana está empregado.

sábado, 4 de agosto de 2007

GUIÑAZÚ...AGORA É TÚ!!!

Vendemos o Pato, ou melhor o Mila pagou, rescindiu o contrato e levou, independente de nossa vontade. E agora? quem poderá nos defender? (parodiando o seriado do Chapolin Colorado) Entendo que o novo ídolo que nasce é Giñazú, mesmo não tendo estreado, percebe-se em toda a torcida um a empolgação com este novo jogador.
A estreia em um jogo fora de casa, por incrível que pareça, favorece a utilização dos novos jogadores pois não serão alvo de vaias ou murmúrios do Beira -Rio em caso de alguma jogada mal sucedida, o que facilita o trabalho dos atletas.
Então até a volta do Capitão Fernandão temos um ídolo para torcer, ele é Guiñazú!!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

EI ABEL VOLTA COM O MICHEL


Tenho vontade de dizer: Gallo burro!!! Mas acrescentando...
Diego Bottin, cadê você???
Pato, onde estava sua cabeça?? Milan? Chelsea? Real?
Alex, está com medo de perder lugar no time com os reforços? Então joga!!!
Hidalgo, de você não esperava mais do que isso!!!
Iarley, quem sabe você sai um pouco da ponta esquerda e movimenta-se? pode dar certo!!
Christian, você quer ser titular com este futebol?? Tá de brincadeira??
Luciano Henrique, bom pra um reserva do Sport você está adequado!!!

E pra finalizar: EI ABEL VOLTA COM O MICHEL!!!

Muito mais teria a dizer, mas por boa educação fica nisso!!!
Agardemos e sonhemos com uma vaguinha na libertadores, estaria bom demais!!!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

CAMPEONATO BRASILEIRO, REFORÇOS E PROJEÇÕES.

A maioria dos times do brsileirão estão reforçando-se e apartir de agosto teremos um campeonato com uma qualidade técnica superior a atual.
O Colorado terá expressivos acréscimos, mas não podemos deixar de frizar que outros times como Gaymio, Flamengo e Santos estão acrescentando jogadores aos seus grupos.

O que vejo de positivo é que o Inter não teve tantas perdas como os outros clubes, o Santos perdeu Zé Roberto e Cleber Santana, o Gaymio Lucas e Lúcio, além das lesões de Teco que era o melhor zagueiro deles. O Flamengo está trazendo Jonatas um volante que estava no Espanhol, revelado pelo próprio flemengo, além do Roger, ex-MSI, porém o Treinador será o Joel Santana.

Com tais constatações percebo que o colorado poderá candidatar-se ao título sim, tudo depende destes proximos jogos, quando estamos proximos aos líderes e em fase de transição deste time com ingressos dos contratados.
Mesmo que estes jogadores representem acréssimo de qualidade, a transição é delicada e deve ter atenção especial, pra que não comprometamos nossa campanha.
Começamos pelo jogo de hoje contra o Vasco que é um time de qualidades, mesmo que não tenha grandes jogadores, está fazendo uma boa campanha e tem como pontos fortes, desde o ano passdo, uma saída extremamente rápida para o ataque. Hoje deve fazer um jogo no seu campo, saíndo no contra ataque.
Então torçamos!!!

Vamo Vamo Inter!!

Proximas Partidas do Colorado





















Agosto
Dia Hora Campeonato Confronto (transmissão) Estádio
01 21h45m Brasileirão 2007 Internacional x Vasco Beira-Rio
05 16h00m Brasileirão 2007 Cruzeiro x Internacional Mineirão
09 20h30m Brasileirão 2007 Palmeiras x Internacional Palestra Itália
12 16h00m Brasileirão 2007 Internacional x Goiás Beira-Rio
19 16h00m Brasileirão 2007 Botafogo x Internacional Maracanã
26 16h00m Brasileirão 2007 Internacional x Atlético-PR Beira-Rio
29 20h30m Brasileirão 2007 Internacional x Fluminense Beira-Rio


































Ilha do Retiro