Se eu fosse Christian, eu pediria demissão. Simplesmente pararia de jogar. Deixaria de exibir esse futebol medíocre para todo o Brasil e imploraria para a torcida do Inter lembrar, novamente, daqueles anos em que havia dignidade em minhas chuteiras. Se eu fosse Christian, eu teria vergonha na cara. Admitiria que sim, sou ex-jogador: já não consigo mais correr e respirar simultaneamente, nem mesmo dominar uma bola sem afugentá-la com a canela. Eu me aposentaria. Passaria o resto do tempo administrando os imóveis que adquiri na Zona Norte de Porto Alegre na década de 90, quando estava no auge de minha carreira e tinha fôlego tanto para marcar gols como para fugir de repórteres loiras.
Christian é o ícone da decadência colorada em 2007.
Chegou como reforço de luxo e transformou-se em peso-morto. Teve todas as chances possíveis e aceitáveis para mostrar algum resto de competência e chutou todas para fora. Hoje, mantém-se jogando apenas por teimosia ou por falta de amor próprio. Seu salário é um dos maiores do Beira Rio. Compensa, com sobras, a chiadeira da torcida e o esforço de trotar em campo à espera de uma substituição. Suas exibições podem ser vergonhosas, sim, mas pagam a gasolina da nova BMW. De resto, o torcedor do Inter que reclame! Afinal, quem liga para a torcida colorada? Christian nunca ligou. Não será agora que se incomodará com ela.
AGORA DESLIGA ESTE COMPUTADOR E VAI LER UM LIVRO!!
Christian é o ícone da decadência colorada em 2007.
Chegou como reforço de luxo e transformou-se em peso-morto. Teve todas as chances possíveis e aceitáveis para mostrar algum resto de competência e chutou todas para fora. Hoje, mantém-se jogando apenas por teimosia ou por falta de amor próprio. Seu salário é um dos maiores do Beira Rio. Compensa, com sobras, a chiadeira da torcida e o esforço de trotar em campo à espera de uma substituição. Suas exibições podem ser vergonhosas, sim, mas pagam a gasolina da nova BMW. De resto, o torcedor do Inter que reclame! Afinal, quem liga para a torcida colorada? Christian nunca ligou. Não será agora que se incomodará com ela.
Christian já foi um grande jogador. Está registrado na memória da torcida colorada não só como goleador, mas como ídolo. Ganhou respeito e admiração por tudo que fez ao longo de sua carreira, inclusive no tempo em que vestiu a camiseta do Grêmio. Mas está cometendo o pecado máximo dos jogadores de futebol: o de adiar demais a aposentadoria.
Christian deveria ter abandonado os gramados depois daquele Gre-Nal válido pelo segundo turno do Brasileirão de 2003. Lembra? Ele sequer tentou dominar a bola. Pegou de primeira, fulminou o ângulo de Clemer e, literalmente, mandou o Beira Rio calar a boca. Se tivesse pendurado as chuteiras logo depois, Christian teria entrado para a história como uma lenda do futebol gaúcho. Um craque admirado e odiado por ambas as torcidas. Mas aí está ele, agora: arrastando-se no Internacional e destruindo toda a honra que conquistou nos tempos em que ainda podia ser visto como jogador de futebol.
Christian deveria ter abandonado os gramados depois daquele Gre-Nal válido pelo segundo turno do Brasileirão de 2003. Lembra? Ele sequer tentou dominar a bola. Pegou de primeira, fulminou o ângulo de Clemer e, literalmente, mandou o Beira Rio calar a boca. Se tivesse pendurado as chuteiras logo depois, Christian teria entrado para a história como uma lenda do futebol gaúcho. Um craque admirado e odiado por ambas as torcidas. Mas aí está ele, agora: arrastando-se no Internacional e destruindo toda a honra que conquistou nos tempos em que ainda podia ser visto como jogador de futebol.
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Extraído da coluna do Final Sports e escrito por Andreas Muller.
Christian: um ex-jogador.
Por Andreas Müller
03/09/2007
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